quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Esboço de um poema de primavera

Bem, mediante a escassez de pauta e de paciência, decidi partilhar com vocês um pequeno poema que escrevi há algum tempo, chama-se: "Esboço de um poema de primavera".


Sustentei ao máximo minha fantasia,
talvez ingenuamente tenha acreditado
que a mais forte das minhas vontades pudesse
trazê-la de volta a onde nunca esteve
a onde nunca deixou de estar.

Cresci meu sentimento em ilusão
e sozinho, não importa o que tenha acontecido,
sempre lutei para ter a ti ao meu lado
hoje a tenho dentro de mim
e nem mesmo isto me traz alento,
talvez um pouco mais de dor.

Foi como um sopro de vento em meio ao inverno
e desmoronou o meu castelo de cartas
tentei escrever o meu querer em pétalas de bem-me-quer
para tentar por meio do impossível tornar você real mais uma vez,
e com flores que continham meu sentimento adormeci em meio a chuva,
o relento me impediu de encontrá-la e enfim vi a minha frente
flores despetaladas, como o meu carinho.

Durante anos, de bom grado
segui os teus passos, vigiei os teus atos,
fiz de cada palavra sua um hino, mas apesar de viver a sua vida
nada que pudesse tentar me faria estar mais próximo de ti,
nada fez...

Em meio a primavera recordo das flores que morreram portando o que de mais belo havia em mim,
mas estranhamente o meu querer perdurou, assim como você
e hoje posso encontrá-la comigo, porém ainda assim você nunca esteve tão distante.

Foi como um sopro de vento em meio ao inverno
e desmoronou o meu castelo de cartas
tentei escrever o meu querer em pétalas de bem-me-quer
para tentar por meio do impossível tornar você real mais uma vez,
e com flores que continham meu sentimento adormeci em meio a chuva,
o relento me impediu de encontrá-la e enfim vi a minha frente
flores despetaladas, como o meu carinho, como eu estou.

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